terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Remorsos... [embora haja uma palavra melhor que não me recordo..]

Cinema da Fundação Joaquim Nabuco [Recife, PE - Derby, segundo minha geografia particular]

Quinta, 10 de Dezembro

16h – Uma Garota Dividida em Dois

(França, 2007). De Claude Chabrol. Ludivine Sagnier, François Berléand. Gabrielle (Sagnier) tem 25 anos e vive em Lyon com sua mãe Marie (Marie Bunel), que a criou sozinha, cercada por livros. Inteligente e charmosa, Gabrielle trabalha no canal de TV. Um dia, conhece o grande escritor Charles Saint-Denis (Berléand), durante o evento de promoção do novo livro dele. Homem bem-apessoado, ele não encontra dificuldades em seduzir a jovem, apesar de ser casado e de ter 30 anos a mais. Ao apaixonar-se, terá que disputar seu amor com Paul (Benoît Magimel), um jovem milionário desequilibrado. Ganhou prêmio da crítica no Festival de Veneza (2007). 115 mins. / 14 anos / em Digital FESTIVAL VARILUX.



18h20 - Mais Tarde Você Vai Entender

Plus Tard tu Comprendras (França, 2008), de Amos Gitai. Com Jeanne Moreau, Hippolyte Girardot, Dominique Blanc, Emmanuelle Devos. 90 mins / 14 anos / em Digital / Inédito FESTIVAL VARILUX.



20h20 – A Hora da Estrela (cópia 35mm restaurada) sessão seguida de debate com a atriz Marcélia Cartaxo!

(Brasil, 1985), de Suzana Amaral. Com Marcélia Cartaxo, José Dumont e Tâmara Taxman. Belíssima adaptação do livro de Clarice Lispector ganhadora do prêmio de Melhor Atriz no Festival de Berlim (Marcélia Cartaxo) e 11 Candângos no Festival de Brasília. É a história de Macabéia, secretária tímida em São Paulo que, com toda a sua doçura e sensibilidade, tem dificuldade de encaixar-se no mundo. Ela acredita em anjos, e se eles existem é porque ela assim acredita. O Cinema da Fundação tem o orgulho de projetar para toda uma nova geração um dos grandes filmes do cinema brasileiro. Imperdível. A cópia nova foi restaurada pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro (CPCB), em projeto patrocinado pela Petrobras e incentivado pelo Ministério da Cultura. 90 mins / 14 anos / som Mono / em 35mm



Lamentável... embora ainda haja tempo... dá um frio na barriga pensar em ir sozinha... não é só ir sozinha... também tem Farmaco pra estudar... prova no dia seguinte e a carga da segunda unidade acumulada... Mas eu admiro o trabalho de Ludivine e gosto do cinema francês pelo que já assisti [embora com ênfase quase exclusiva em filmes com Isabelle Huppert, Louis Garrel e Ludivine Sagnier]...
Aí também fala a revolta de todo o meu marasmo de longos anos de gritos silenciosos e atitudes tolhidas pela insegurança...
Eu QUERO IR!

Lembro de quando fui a primeira e única vez a Fundação com Caio, nós fomos de carro.. outra história. Mas eu não culparia minha mãe por esta limitação. É mais culpa minha se não lhe dou "segurança" para confiar seu carro a mim, talvez por ser tão desligada e passiva... ah, passiva... Que fazer?
Continuar a acreditar que um dia estarei trabalhando e poderei aproveitar as novas oportunidades imprevisíveis? Eu não serei a mesma amanhã... e poderia aprender muito mais hoje se me aventurasse...
Na tevê, propaganda de mostra musical em Recife... como sempre...
Mas ir sozinha é inegavelmente uma atitude perigosa, senão insana!
Mas quem convidar? Eu até convido mas não posso obrigar os outros a terem os mesmos interesses.. e os que tinham os mesmos interesses vinham a mim com outros interesses maiores irretribuíveis...

E agora me vejo pensando que parece que é isso o que eles querem mesmo, que a gente nunca saiba o que é certo na língua que falamos. Por que não criam a gramática brasileira de uma vez por todas e garante nossa autonomia como um povo que tem sua própria língua, ao invés de condenar 99,9% dos seus falantes?

Vamos ver como me saio desta... embora nem eu mesma me deposite tantas esperanças.. ahahah

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